segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Sessão: Leão de Sete Cabeças, dia 01 de novembro



Amanhã, dia 01 de Novembro às 19h. No mês da consciência negra, que é comemorada no dia 20 de Novembro começamos o com o clássico  Leão de Sete cabeças, de Glauber Rocha filmado na Africa.



Nas palavras de Glauber Rocha, "é uma história geral do colonialismo euro-americano na África, uma epopéia africana, preocupada em pensar do ponto de vista do homem do Terceiro Mundo, por oposição aos filmes comerciais que tratam de safaris, ao tipo de concepção dos brancos em relação àquele continente". A Besta (Rassimov) é a Europa colonialista, protegida pelo imperialismo norte-americano (Tinti) e por um ex-nazista (Koldhoffer). Um pregador perdido pela África (Léaud) transita entre um revolucionário (Brogi), um líder local chamado Zumbi (Baiack) e a elite colaboracionista representada por Xobu (Segolo)

Essa sessão participa da SEDA-RJ - Semana do Audiovisual do Rio de janeiro. Mas informações e outras programações no blog:

Abraços...

Sessão do Filme "Transeunte"

No dia 29 de Outubro na nossa sessão mensal de sábado, sessão que sempre tetamos trazer o diretor ou alguem envolvida com o filme, exibimos o filme: Transeunte de Eryk Rocha.



Eryk que dirige sua  primeira ficção nos traz um filme de sons e imagens, no melhor sentido das duas palavras. Expedito (Bezerra) é um personagem que perambula, ou melhor, transita pelo Centro do Rio. A câmera o escolhe para acompanhar, sentimos que poderia ser qualquer um, mas ela escolhe um, Expedito é um aposentado que perdeu sua mãe, e não tem mais família, a não ser um uma sobrinha que o vem visitar em seu aniversario.
Esse filme não é só sobre Expedito, é sobre cada um de nós transeuntes de uma cidade que não para, Eryk nos faz perceber que cada pessoa que passa por nós, que atravessa a rua, que senta na praça que canta ou grita em meio a multidão é provida de vida, desejo e historias. E que cada lugar para onde olhamos, cada som que escutamos nos diz muito sobre cada um de nós ao mesmo tempo que nos modifica. É através da ótica Expedito que conhecemos a cidade, suas imagem, seus sons, e é através de dessas mesma imagens e sons que conhecemos quem é Expedito, alguém que em sua solidão é preenchido pela cidade, pelo meio a sua volta.
É nesse sentido que o cinema brasileiro caminha para conquistar seu público, com historias que precisam ser contadas, de pessoas comuns com eu e você, com quem nos identificamos. Por isso todo o público do Subúrbio em Transe agradece pela experiencia de assistir esse filme, pela presença do Diretor e parabeniza pelos prêmios mais que merecidos de Melhor Ator (Bezerra), melhor som e Premio da Critica no Festival de Brasilia e melhor Filme no Festival Latino-americano.