terça-feira, 31 de maio de 2011

Sessão Mensal de Sábado - Limite do Mario Peixoto

Programação especial de sábado: Dia 28/5 às 16:00

"Limite" (Mário Peixoto, 1931)
e "O homem do Morcego" ( Ruy Solberg, 1979)



(Em vista da não existência do material em DVD, apenas em VHS de péssima qualidade, optamos pela melhor cópia existente exibida no Festival de Cannes de 2004/2006.) Após a sessão, debate com um auxiliar e pesquisador do Arquivo Mário Peixoto.


Sinopse prescrita no convite para a primeira sessão em 1931:

"Limite: O encontro de três vidas arruinadas pela vida no limitado de um barco perdido no mar. Duas mulheres e um homem, três destinos que a vida, depois de ter limitado constantemente nos seus desejos e possibilidades, reúne enfim no mais limitado dos espaços. Tudo é limite.
No filme, a cada momento, tudo procura transbordar dos limites. A máquina foge com os personagens em direção à natureza, atravessa mares e céus, persegue nuvens, voa com as aves, corre com os homens alucinados, segue os movimentos dos galhos das árvores que o desespero da natureza parece estar chamando, cai com os corpos desanimados dos homens, avança dez vezes sobre a fonte que jorra, foge, corre, perde-se perseguindo o horizonte, caminhadas sem fim – mas quando volta é a mesma terra que encontra, o chão que é superfície e fim de toda visão, a cerca que delimita, o limite que prende, limites de todas as espécies. Mesmo no ilimitado da natureza, tudo é limite.
Uma série de temas, de variações de situações, de movimentos de vida que o realizador pegou, desenvolveu, construiu geometricamente para fazer um todo só, um filme que fosse cinema puro, em que as imagens falassem por si, pelo seu ritmo. Sobre cada situação, bordou mil variações, interpretou cada imagem no sentido do todo. Ritmou tudo.
Ritmos. Ritmos de todas as espécies. O filme é um grande ritmo, de desespero e de angústia, de isolamento e de limite, que mil pequenos ritmos desenvolvem e complementam, a cada momento. Toda imagem tem o seu ritmo interior bem nítido e faz parte, pela sua duração, de um ritmo de sequência que constitui, junto a outros, o ritmo geral do filme.
Tudo é ritmo no filme. É o ritmo que, em cada situação, define o limite; é o ritmo que, no filme todo, situa a idéia e limita o sentido de cada aventura.
É o ritmo que define o limite, é ritmo que define Limite."

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segunda-feira, 9 de maio de 2011

Programação de Maio


É o mês da comedia no Cineclube Subúrbio em Transe.
Clássicos do cinema brasileiro e mundial às terças-feiras, 19h.


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